Elementos - Fofo e esquecível






Não acredito que vou dizer isso. O mesmo estúdio que fez Coco (Viva - A Vida é uma Festa) e Soul (e simplesmente explodiu meu coração de alegria com histórias excelentes para combinar com a animação de primeira linha) fez um filme esquecível. 

Elementos bate na tecla que todo terapeuta holístico e astrólogo sabe de cor e salteado: fogo é explosivo, água é sentimental, terra é realista e ar é imprevisível. Logo, temos uma combinação que qualquer sinastria mostraria como problemática: Faísca esquentada e Gota chorão. 

Se fosse apenas isso teria uma boa premissa, mas Elementos ainda conta a história de uma família imigrante e os preconceitos que sofre para se adaptar ao novo lugar. Retoma a discussão sobre seguir seu caminho mesmo que sua família espere algo diferente e o discursinho raso de que todo mundo tem seu lugar e está tudo bem. Todos se perdoam e se entendem porque são família. 

Não temos um grande vilão, um grande clímax ou personagens secundários que valha a pena lembrar o nome. Quando o problema com o vazamento de água no bairro do fogo aparece na história, logo imaginei a oportunidade de introduzir um vilão do mercado imobiliário de olho em uma espaço para especular. Mas não. Eram só navios que passavam mesmo. Uma baita deixa jogada fora. 

Elementos só vale a pena pela animação deslumbrante. Que é o que a Pixar sabe fazer, vamos combinar. De resto, são pedacinhos de histórias e liçõezinhas de moral que você já viu aqui e acolá. 



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