"Namastê, Porra!": Minha Jornada de Autoconhecimento e Descrença





 Hoje eu vim compartilhar com vocês uma experiência única  que tive ao escrever o livro "Namastê, Porra!". Sim, esse é o nome mesmo, e vocês vão entender o porquê! Preparem-se para embarcar na minha jornada de autoconhecimento, cheia de sarcasmo e reflexões.

Me envergonho de ter entrado em um relacionamento abusivo, mas me senti aliviada ao conseguir sair dele. O esforço e o desgaste para sair de uma armadilha dessa é quase incapacitante. Eu me vi sem amigos, com pessoas tomando cuidado ao falar comigo, percebendo minha confusão mental e fragilidade depois de muitos anos de gaslight e abuso financeiro e psicológico. 

Eu saí do relacionamento, mas não sabia mais quem era, não tinha com quem conversar e não sabia para qual lado ir para me reerguer. Inconscientemente, eu busquei algumas terapias (por conta de ansiedade e ataques de pânico) que me ajudaram a entrar em contato comigo mesma e me reencontrar demais de um turbilhão de emoções desconexas. 

Eu não sou uma pessoa muito séria, então eu decidi compartilhar minha jornada pessoal salpicada com humor e uma linguagem acessível, pois lembro que quando saí daquele relacionamento, eu não conseguia raciocinar direito. Qualquer leitura mais complexa me faria desistir.

Em paralelo as terapias, encontrei um manuscrito antigo em minha gaveta, percebi que ali estava a história que escrevi na adolescência, sonhando com a faculdade de cinema, meu emprego na Pixar e meu primeiro Oscar. Era a história de uma garota rebelde, sem muitos amigos, que se viu prometida a um primo que seria o futuro rei de seu país. E é com esse tom quase debochado que decidi compartilhar com vocês tudo o que aprendi ao longo da minha vida, desde as terapias holísticas até a busca pela espiritualidade.

Eu sempre fui questionadora e cética, e a filosofia entrou em minha vida sem pedir licença. Foi através dela que aprendi a duvidar de tudo como muleta para me empoderar. Mas, também foi na busca incessante por respostas que me vi em meio a relacionamentos tóxicos e carreiras que não me preenchiam.

E sabe de uma coisa? Eu não poderia estar mais feliz por ter enfrentado todas essas reviravoltas e dúvidas. Descobri que as terapias holísticas não são uma saída mágica para os problemas da vida, mas sim ferramentas para o autoconhecimento. A cura veio quando entendi que sou responsável pelo que atraio para minha vida, e que dizer "não" é libertador.

Em "Namastê, Porra!", conto sobre a cura da minha depressão, minha jornada pela filosofia e os momentos reveladores que vivi durante o curso de Tarô e Thetahealing. Com ironia e humor, compartilho como descobri que acordar com um copo de suco de laranja me faz mais feliz do que um copo de leite, e como aprecio as pequenas coisas na vida durante minhas viagens urbanas.

Se você é fã de narrativas que misturam reflexão e bom humor, tenho certeza que esse livro é feito sob medida para você. Então, venha comigo nessa jornada de autodescoberta, rir de si mesmo e abraçar sua jornada com autenticidade e coragem.

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