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Mostrando postagens de setembro, 2023

Malhando com Ódio - Semana 7 e 8

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Estou ignorando os apps de namoro e parece que o universo escolheu me ajudar. O foco na vida financeira me pegou de jeito essa semana. Recebi uma quantidade razoável de trabalho. Foram vistorias grandes e complicadas. Um prédio de 18 andares e agências bancárias precisavam ser percorridas a pé. Minha claustrofofia foi testada quando tive que verificar a estrutura de cofres enormes em subsolos. Minha alegria de andar bastante era economizar tempo de cardio na academia, mas com a minha autoestima no pé desde o encontro ruim eu resolvi fazer meia hora de bicicleta depois da musculação. Aliás, o foco na vida financeira não parou no trabalho. Eu subi na bicicleta pensando única e exclusivamente que a academia estava cara e deveria fazer valer a pena o dinheiro que estava investindo nela. Quanto tempo de bicicleta reduziria aquela celulite na perna? Será que meia hora de suor compensaria uma sessão de drenagem (a qual ainda não posso pagar)? Estarei enconomizando oitenta reais em mai

A Nova Lógica do Mercado

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Ontem caiu aquela chuva torrencial já esperada em dias de muito calor. Corri para um café para me abrigar, e enquanto ouvia o ruído agradável das gotas de chuva batendo contra a janela, aproveitei para ler as matérias que deixei passar durante a semana. Uma das matérias que eu guardei para refletir melhor era justamente o anúncio de fechamento das últimas lojas físicas das Livrarias Saraiva. Apesar de recebida com tristeza, não foi uma surpresa para mim (e provavelmente para ninguém que esteja atento a esse mundo pós-Amazon). Quando minha filha nasceu, eu estava em uma situação financeira péssima. Quando ela fez um aninho, não conseguia levá-la a parques ou qualquer lugar muito longe; então, a levava na Livraria da Vila, dentro de um shopping perto de casa. Tinha uma área para crianças com muitos livros, e ela se divertia a tarde inteira com os livros sensoriais. Essa livraria fechou há anos. A Livraria Cultura seguiu o mesmo caminho. Há quem coloque a culpa nessa geração atual que viv

Uma Reflexão Necessária

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Esses dias me deparei com uma coluna do  Rodrigo Casarin  intitulado: Escritores estão perdendo a confiança nos leitores? Como escritora, produtora de conteúdo e roteirista, eu também já me perguntei isso algumas vezes.  Percebo um movimento generalista nas histórias e para ilustrar meu pensamento, preciso recorrer a Bauman e sua teoria de Modernidade Liquida.  O indivíduo que influenciara a sociedade com sua própria personalidade. Primeiramente, sem os referenciais da era sólida moderna, o indivíduo será caracterizado por seu estilo de vida, pelos seus hábitos de consumo e a maneira como ele consome. Inseridos nesse contexto, os escritores, colocam seus livros como algo a ser consumido. Sua renda depende dessa relação de consumo. Seu pensamento, suas palavras, são uma mercadoria.  Segundo, existe uma movimentação: as pessoas não ficam mais no mesmo lugar. Logo, uma biblioteca, livros pesados, dão lugares a leitura virtual e os e-readers.  Em terceiro lugar, a competição econômica faz