O "Livros que Facilitam" não é apenas sobre literatura e cinema; é sobre explorar todas as áreas da vida respirando a arte e aumentando o seu repertório.
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Esse clipe dos Studios Ghibli me inspirou hoje, mais de 20 anos depois de tê-lo visto pela primeira vez, a criar um personagem.
Quando digo aos meus alunos para investirem em repertório, é justamente para essas situações.
Era 2005 e eu nunca tinha saído do país. Estava com 20 anos, faltando um ano para terminar a faculdade de cinema e me sentia terrivelmente inferior aos meus colegas. Tive muita sorte de conseguir estudar em uma faculdade de elite. Lembro inclusive que meus colegas de escola se afastaram, dizendo que virei 'riquinha' e não queriam mais conversa. Mal sabiam eles que eu tinha bolsa na faculdade e meu pai trabalhava muito para pagar o restante da mensalidade. Eu ficava em um limbo onde não era pobre, nem rica. Não conseguia mais sair com os colegas do ensino médio e não tinha dinheiro (e nem intelecto) para acompanhar meus colegas de faculdade. E foi com 20 anos onde pude, pela primeira vez, sair do país. Em junho de 2005 pousei em Milão, determinada a ter uma experiência real onde poderia trocar conhecimento com meus colegas no semestre seguinte. Nunca me senti tão maravilhada. A Piazza del Duomo me deu uma esbofeteada com sua grandiosidade. Fiquei sem ar quando vi aquela igre
O filme japonês "Monster," dirigido por Hirokazu Koreeda e lançado em 2023, revela-se uma obra cinematográfica notável que mergulha nas complexidades da sociedade japonesa contemporânea. A narrativa, envolvente desde o início até o fim, explora não apenas as experiências dos personagens, mas também lança uma luz crítica sobre as normas sociais rígidas e as complexidades das instituições japonesas. A trama se desenrola no cenário japonês, um contexto marcado por normas sociais distintas e, muitas vezes, intransigentes. A protagonista, erroneamente rotulada como "mãe solteira," na verdade é uma viúva que enfrenta desafios monumentais enquanto tenta compreender e lidar com o comportamento perturbador de seu filho. Este filme, habilmente dirigido por Koreeda, proporciona uma imersão profunda nas nuances da sociedade japonesa do século XXI. A atmosfera inicialmente sufocante da narrativa evolui de maneira magistral à medida que a trama se desenvolve. A representação vi
Yu Yu Hakusho está no coração de milhares de brasileiros que acompanharam as aventuras sangrentas e divertidas do detetive espiritual Yusuke Urameshi nas tardes da falecida TV Manchete nos anos 90. Como eu, para aqueles que foram mais a fundo, o mangá lançado em 1990, trazia um protagonista um pouco mais “bad boy” que o anime suavizava. Fui muito inspirada por essa geração de animes e mangás, me especializei em cinema, em roteiro e tive uma bela surpresa quando vi o seriado do Yu Yu Hakusho adaptado pela Netflix. Claro que assisti. Foram apenas cinco episódios que resumiram mais ou menos 60 episódios do anime. Vou fazer uma análise baseada no meu entendimento de roteiro. Para quem já é meu aluno, vocês sabem que eu pego 3 pontos básicos para analisar uma história. - Os personagens - A ambientação - E a trama em si. Yu Hakusho é uma adaptação da adaptação. O primeiro foi os quadrinhos, os mangás, que foram adaptados para o anime, 116 episódios. E de 116 episódios,
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