Livros que Facilitam

No começo do ano eu me deparei com um desafio. Participei de um curso de autoconhecimento e uma das propostas era deixar o celular desligado durante as dinâmicas. Oito horas de celular desligado. Isso não seria um problema se tivesse me preparado. Precisei fazer anotações e levar informações que estavam apenas no celular. Sabe aquele grupo de ‘você mesma’ no WhatsApp onde despeja todas as coisas que precisa lembrar durante o dia? Tudo o que eu precisava estava lá: desligado e dentro de um armário. Quando parei de usar meu caderninho de anotações? Você sabe andar pela sua cidade sem o GPS? Consegue criar pontos de referência para navegar ‘off-line’ caso esteja sem bateria? Consegue lembrar da lista do mercado sem precisar desbloquear o telefone? Não é de hoje que não lembramos mais números de telefone. Você saberia ligar para sua mãe se não estivesse salvo no ts contatos? O fato é que estamos com tantas facilidades que estamos ‘preguiçosos’. Escapamos para o Facebook, Instagram, shorts

  Se você ainda não conhece a Vivy Corral, ela é uma profissional com vasta experiência em Arquitetura, Urbanismo, Engenharia de Segurança e Sustentabilidade. Além disso, ela é a fundadora da Livros Que Facilitam, uma marca de livros voltados para facilitar a vida das pessoas. Vivy presta serviços para grandes empresas, incluindo Itaú, Bradesco, Santander e Creditas, e é conhecida por sua reputação e discrição. Ela já realizou mais de 12.000 vistorias e laudos de avaliação, e recentemente lançou o livro "Manual do Financiamento Bancário - o guia ESSENCIAL para Corretores de Imóveis", que tem o objetivo de ajudar os corretores a entender as necessidades dos engenheiros para a aprovação de um financiamento. No livro, Vivy aborda informações obscuras sobre as necessidades dos engenheiros, incluindo a diferença entre Área Privativa e Área Total, e como esse erro pode desvalorizar os apartamentos na hora da avaliação. Ela oferece informações simples que poucos sabem, e mostra como

Sou uma pessoa que tem crises pontuais de ansiedade. Não sou ansiosa o tempo todo, mas tem horas que perco o freio e tenho vontade de comer uma barra de chocolate inteira. Seja por culpa da TPM, de um trabalho estressante ou de um sentimento de vazio existencial. Quem nunca? Estava indo para a academia pontualmente até meu joelho apitar. Batendo na porta dos quarenta anos descobri que tenho desvios na patela que estão desgastando a cartilagem. Sentar dói, andar dói. A solução seria ir para a academia para aos poucos corrigir o problema. Ironicamente, esse é o mês que mais tive trabalho. Sentada. O que fez meu joelhos doerem ainda mais e me estimularem ao repouso. Trabalhando sentada tenho crises de ansiedade. Seja para terminar logo, seja para ver o trabalho fluir, seja para me distrair do som estridente das quatro pessoas que moram em minha casa mais três cães fazendo barulhos enquanto tento guiar um webinário. Preciso de paz e silêncio para controlar a ansiedade. Até que tive uma ide

Domingo é dia de chorar.  É dia de sentar e organizar o planejamento semanal e sentir o nariz arder com um infinito de tarefas que não fazem sentido.  Levei metade da existência para entender que a porta que eu quase abri há anos era a porta certa. A vida me fez olhar para outras janelas, me contorcer para me encaixar em passagens menores e obscuras. Mutilei meus sonhos no desespero de me encaixar em uma lógica que fazia sentido apenas para os outros.  Tomei decisões que me arrependo. Outras que não, mas que tenho consciência que me fizeram navegar pelos dias com o freio de mão puxado. É muito combustível, muito esforço, que poderia ter sido evitado.  Ouvi que sou estranha a vida toda. Estranha também era sinônimo de introvertida. Aquela que encontra conforto em livros e não na novela ou na festinha dos colegas da escola. Quantas festinhas eu fui sem querer ir, só pra não ser a esquisita da turma? Esteja presente para não falarem de você pelas costas, um chefe me disse para me convence

2023 iniciou com a popularização e com a polêmica gerada em torno do ChatGPT. O sistema realmente impressiona, com soluções e respostas rápidas em formato de conversa com uma inteligência artificial que consegue entregar resultados com uma velocidade sobre-humana.  No campo das artes, acompanhei de perto artistas que recebiam 'Comissions' (uma forma de encomenda de arte) se sentirem ameaçados por programas como MidJourney que faz um compilado de estilos e entrega opções de artes em estilos variados em poucos minutos. Para quem quer 'uma coisinha simples', essa Inteligência Artificial serve. Não vou entrar no da moralidade artística aqui, afinal, sabemos que mundialmente, desenhistas e escritores só são valorizados quando entram para o Hall da Fama da categoria. A imensa maioria sofre para pagar as contas enquanto recebe pedidos de 'uma coisinha simples' que 'não custa nada' pelo menos quatro vezes por dia. Passei a última semana estudando o ChatGPT da Op